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sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Poética do Salmo 1

Senhor, eu queria ser
árvore plantada junto ao rio
com folhas sempre verdes
frutos doces e maduros
raízes profundas
e sombra sempre acolhedora

O justo é assim
mas eu não sou
Eu sou como a moinha de folhas secas
que o vento da tribulação espalha
venho me juntar com os que escarnecem
e com os ímpios me confraternizo
Na congregação dos justos não me assento
não há lugar para mim junto aos remidos!

Senhor, chama-me de novo
pelo meu nome que Tu conheces
faz uma morada para mim
junto ao rio das águas tranqüilas
que eu seja árvore de testemunho
e que dê frutos de arrependimento
Faz de mim Senhor
um dos teus adoradores!

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